Sourcing sustentável de pescado

Jerónimo Martins

definimos como prioridade a avaliação do grau de vulnerabilidade das espécies de pescado vendidas

ODS que o projeto impacta/contribui:

Projeto:

Jerónimo Martins assume como responsabilidade conhecer os impactes da sua actividade nos ecossistemas, procurando, através da adopção de políticas, estratégias e processos operacionais, mitigá-los.

Tendo em conta o elevado volume de vendas anuais de pescado, definimos como prioridade a avaliação do grau de vulnerabilidade das espécies de pescado vendidas nas nossas operações na Polónia, em Portugal e na Colômbia.

Esta avaliação, realizada a cada três anos, considera o estado de conservação das espécies de acordo com a base de dados da Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN Red List of Threatened Species) e o nível de exploração dos stocks de pescado com base nas avaliações realizadas pelos respectivos organismos científicos regionais (por exemplo, o International Council for the Exploration of the Sea para o Atlântico Norte).

Impactes quantitativos e qualitativos:

A primeira avaliação, realizada em 2016, permitiu definir as linhas de acção da Estratégia de Pescado Sustentável de Jerónimo Martins. Em 2019, com base na revisão da avaliação de todas as espécies comercializadas pelo Grupo, essas linhas foram actualizadas e preconizadas em nova norma de serviço:

  • Desde 2016 que o Grupo proíbe a comercialização de espécies classificadas como “Criticamente em Perigo”. Nas avaliações realizadas, das cerca de 220 espécies comercializadas, foi identificada apenas uma com este estado de conservação e a sua venda foi descontinuada em Junho de 2016. É por este motivo que nas lojas do Grupo não é possível encontrar enguia-europeia (Anguilla anguilla);
  • Por forma a reduzir a pressão sobre as 6 espécies que em 2019 se encontravam classificadas como “Em Perigo” (um nível intermédio de risco) e que representavam menos de 0,1% do total adquirido pelo Grupo (kg), foram aplicadas medidas limitadoras, não sendo possível a sua comercialização sempre que não sejam 100% provenientes de aquacultura e/ou de stocks geridos de forma sustentável e/ou que não apresentem certificado de sustentabilidade (e.g., Marine Stewardship Council (MSC)).
  • Para as 17 espécies classificadas com o nível “Vulnerável”, o mais baixo, foi adoptada uma abordagem que limita as acções promocionais dessas espécies de pescado, sempre que não sejam 100% provenientes de aquacultura e/ou de stocks geridos de forma sustentável e/ou que não apresentem certificado de sustentabilidade.

Adicionalmente, o Grupo continua a introduzir referências de pescado Marca Própria com certificação de sustentabilidade MSC, tendo atingido as 24 referências na Polónia em 2019.

O cumprimento da estratégia acima descrita, bem como a introdução de novas referências de pescado com certificado MSC, são verificados anualmente por uma entidade externa e independente.

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