Projeto
A Navigator tem na floresta a sua principal fonte de matéria-prima.
Na área que gere, as florestas plantadas de eucalipto (75%) e outras espécies de produção coexistem com manchas de habitats naturais e semi-naturais contendo espécies importantes de flora e fauna, massas de água e património cultural e arqueológico.
Este capital natural providencia um conjunto de serviços de ecossistemas como “fluxos” de benefícios para as pessoas.
A gestão de património em áreas sensíveis ou classificadas exigiu uma abordagem para garantir que as plantações bem geridas têm um impacte neutro ou positivo na biodiversidade à escala da paisagem.
O Protocolo do Capital Natural foi usado como framework para testar e alinhar a robustez dos procedimentos relacionados com a estratégia de conservação da biodiversidade e o modelo de gestão florestal, em implementação há mais de 10 anos.
Impactes quantitativos e qualitativos
Seguindo a metodologia do Protocolo, focando a avaliação nos impactes na biodiversidade e usando dados recolhidos nos últimos 10 anos, concluiu-se que:
- Existe bom alinhamento entre procedimentos internos e framework do protocolo;
- A implementação consistente e sistemática dos procedimentos de avaliação e mitigação de impactes levou a impactes positivos crescentes no capital natural: hoje estão protegidos 46 diferentes habitats “Natura 2000” (8 prioritários), 101 espécies de fauna constantes nos anexos do Plano Sectorial da Rede Natura 2000 e e 93 de flora RELAPE. Mais de 10% de património gerido está classificado como Zonas com Interesse para a Conservação.